quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de Maio)






"Apesar de novos projetos, um dos biomas mais importantes do país ainda continua sem uma lei específica para protegé-lo. Aqui em Alcântaras Zona Norte do Ceará ainda existem Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. Embora pouco, mas mostra a grandeza de sua beleza do que era toda a cobertura florestal dessa área que é a parte oeste da micro região da Serra da Meruoca."


Novo Mapa dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica.
A atualização significativa nesta etapa do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica foi a apropriação dos limites do Bioma Mata Atlântica tendo como base o novo Mapa da Área da Aplicação da Lei nº 11.428 de 2006, publicada pelo IBGE (2008) e divulgada no começo de 2009. A área do Bioma Mata Atlântica diminuiu e passou a abranger a extensão de 1.315.460 km2. A utilização dos novos limites da Mata Atlântica implicou na mudança da área total, da área de cada Estado, do total de municípios e a porcentagem de Mata Atlântica e de remanescentes em cada uma destas localidades. “Isso reforça o compromisso e o pioneirismo da SOS Mata Atlântica e do INPE em mostrar dados a partir do que diz a Lei e mantê-los permanentemente atualizados”, comenta Marcia.

As informações atuais mostram que a área original do Bioma está reduzida a 7,91%, ou 102.012 km2. Este número totaliza os fragmentos acima de 100 hectares, ou 1km2, e têm como base remanescentes florestais de 16 dos 17 Estados onde ocorre (AL, PE, SE, RN, CE, PB, BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC e RS), que totalizam 128.898.971 hectares.
Dos 232.939 fragmentos florestais acima de 3 hectares existentes na Mata Atlântica, apenas 18.397 são maiores que cem hectares. “A fragmentação cada vez maior no bioma e a pressão das cidades sobre a floresta reforçam a importância da conscientização das pessoas e dos esforços na restauração florestal. Devido à extrema fragmentação de alguns trechos, principalmente nas regiões interioranas, a interligação entre as florestas nativas torna-se primordial para garantir a proteção da biodiversidade, da água e do clima nestas regiões”, explica Marcia. Somados todos os fragmentos florestais acima de 3 hectares, têm-se hoje 147.018 km2, ou 11,41% de cobertura vegetal nativa.

As áreas de desmatamento identificadas no mapeamento com menos de 3 hectares e as áreas onde não existe certeza de supressão foram classificadas como “indícios de desmatamento”. Nos períodos anteriores, essa informação era descartada. “Isso significa que, além da taxa de desmatamento que pode ser comparada com aquelas apresentadas em períodos anteriores, também existe uma informação adicional sobre indícios, que serve para orientar novos aprimoramentos metodológicos que possam confirmá-los no futuro”, explica Ponzoni.


Fonte: http://www.sosmatatlantica.org.br/ para maiores informações.

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