Desde o seu surgimento, o homem sempre retirou da terra o seu próprio sustento. A água, a pesca e a casa de animais sempre fizeram parte do seu cotidiano e rotina de sua própria existência, sendo o critério principal de sua multiplicação no mundo. Assim sendo, pequena Serra da Meruoca, primitivamente habitada pelos índios e depois por seus colonizadores brancos também se enquadra nesse contexto da relação homem e natureza.
Hoje, as populações dos municípios de Alcântaras e Meruoca, não vivem prioritariamente da agricultura, mas houve a época em que somente a agricultura de subsistência era a principal fonte de sustento das famílias. Dependendo de uma boa ou má safra, os fatos naturais contribuíam para o aumento ou “não” da população serrana, e muitas vezes até mesmo com a estagnação do numero de habitantes com inúmeras pessoas ao longo dos anos indo embora da sua terra.
Em especial, no município de Alcântaras, a agricultura se desenvolveu de maneira diferente, com maior intensidade e por isso sempre produzindo mais do que o município vizinho, e se produzia mais era porque se plantava mais e consequentemente desmatava muito mais. Este fato contribuiu para que o Oeste da serra, sendo a parte que constitui todo o todo o município de Alcântaras tenha sido desmatado quase que completo, restando tão somente alguns amostras de matas nativas em cima da serra e outras nas divisas com o sertão em terrenos acidentados que dificultavam da ação do homem.
Hoje o município de Alcântaras passa por uma nova realidade na questão ambiental; isso, impulsionado pela onda mundial de conscientização ecológica sobre o aquecimento global, pelas previsões da falta de água, e pelos planos governamentais que propõe a questão ambiental como metas a serem atingidas em seus planos de governo.
Um desses planos governamentais criou em Alcântaras no ano de 2007, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA). Órgão municipal com representação na estância estadual (CONPAM) e que visa auxiliar os governos na Gestão de Políticas Públicas para o meio ambiente. Outra ação importante com o intuído de preservar o meio ambiente, foi recém criada APA da Serra da Meruoca, uma área de preservação ambiental específica para esta microrregião da qual Alcântaras faz parte.
Além da onda de conscientização ecológica que surge no município de Alcântaras, outro fator que ironicamente vem ajudando a preservação do meio ambiente é conseqüência da diminuição das lavouras que aos poucos vai mudando a paisagem das serras e colinas, e também o cenário de algumas regiões habitadas do município, onde a natureza está se encarregando de recompor a vegetação verde natural. Essa diminuição vem ocorrendo porque muitos agricultores ao se aposentarem, e passarem a receber um benefício do Governo Federal, não estão conseguindo repassar essa cultura da maneira como antes, além de em muitos casos a agricultura já não ser mais viável,e sendo assim não atrai os jovens, assim muitos o fazem por prazer e não mais por necessidade,ficando na agricultura somente os mais velhos.
Isso porem não quer dizer que seja o fim da agricultura, aí então entra a parte principal e mais complexa, produzir inovando e incluindo novas técnicas ecologicamente corretas e viáveis. Assim homem e terra se completarão mutuamente, caso contraria os dois, humanidade e natureza não mais existiram.
Assim, podemos concluir, há uma boa esperança para o "Verde".
Edilson Angelo
Hoje, as populações dos municípios de Alcântaras e Meruoca, não vivem prioritariamente da agricultura, mas houve a época em que somente a agricultura de subsistência era a principal fonte de sustento das famílias. Dependendo de uma boa ou má safra, os fatos naturais contribuíam para o aumento ou “não” da população serrana, e muitas vezes até mesmo com a estagnação do numero de habitantes com inúmeras pessoas ao longo dos anos indo embora da sua terra.
Em especial, no município de Alcântaras, a agricultura se desenvolveu de maneira diferente, com maior intensidade e por isso sempre produzindo mais do que o município vizinho, e se produzia mais era porque se plantava mais e consequentemente desmatava muito mais. Este fato contribuiu para que o Oeste da serra, sendo a parte que constitui todo o todo o município de Alcântaras tenha sido desmatado quase que completo, restando tão somente alguns amostras de matas nativas em cima da serra e outras nas divisas com o sertão em terrenos acidentados que dificultavam da ação do homem.
Hoje o município de Alcântaras passa por uma nova realidade na questão ambiental; isso, impulsionado pela onda mundial de conscientização ecológica sobre o aquecimento global, pelas previsões da falta de água, e pelos planos governamentais que propõe a questão ambiental como metas a serem atingidas em seus planos de governo.
Um desses planos governamentais criou em Alcântaras no ano de 2007, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA). Órgão municipal com representação na estância estadual (CONPAM) e que visa auxiliar os governos na Gestão de Políticas Públicas para o meio ambiente. Outra ação importante com o intuído de preservar o meio ambiente, foi recém criada APA da Serra da Meruoca, uma área de preservação ambiental específica para esta microrregião da qual Alcântaras faz parte.
Além da onda de conscientização ecológica que surge no município de Alcântaras, outro fator que ironicamente vem ajudando a preservação do meio ambiente é conseqüência da diminuição das lavouras que aos poucos vai mudando a paisagem das serras e colinas, e também o cenário de algumas regiões habitadas do município, onde a natureza está se encarregando de recompor a vegetação verde natural. Essa diminuição vem ocorrendo porque muitos agricultores ao se aposentarem, e passarem a receber um benefício do Governo Federal, não estão conseguindo repassar essa cultura da maneira como antes, além de em muitos casos a agricultura já não ser mais viável,e sendo assim não atrai os jovens, assim muitos o fazem por prazer e não mais por necessidade,ficando na agricultura somente os mais velhos.
Isso porem não quer dizer que seja o fim da agricultura, aí então entra a parte principal e mais complexa, produzir inovando e incluindo novas técnicas ecologicamente corretas e viáveis. Assim homem e terra se completarão mutuamente, caso contraria os dois, humanidade e natureza não mais existiram.
Assim, podemos concluir, há uma boa esperança para o "Verde".
Edilson Angelo
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