sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A SITUAÇÃO DAS QUEIMADAS NO MUNICÍPIO DE ALCÂNTARAS

Fogo e fumaça dominam vegetação em Alcântaras e fiscalização de brocas não foi realizada mesmo com cadastro.

Expirado o prazo para que agricultores da "Apa Serra da Meruoca" aguardassem a fiscalização de equipes do IBAMA nas propriedades onde serão realizadas brocas neste segundo semestre de 2015, o cenário já acinzentado da serra devido o recesso hídrico no solo começa a transparecer os focos de degradação ambiental. 

Em Alcântaras onde mais de 200 agricultores efetivaram o "cadastro de brocas" em 2015 junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade, nenhuma propriedade haveria sido registrada in loco até o último dia 15 de setembro e o resultado disso reflete em derrubada indiscriminada de mata e ateamento de fogo em margens de estradas, nascentes de riachos, topos e encostas de serra.

Sem a fiscalização dentro do prazo programado, produtores com terreno demarcado já realizam a chamada broca, seguida das queimadas  e mesmo com as alertas a prática será difícil de ser controlada uma vez que durante o cadastro ficou claro que na ausência da fiscalização da autoridade maior as queimadas "estariam liberadas". Para o presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente( COMDEMA), o cadastro (solicitação de autorização direta) em nada contribuiu do ponto de vista de equilíbrio e sustentabilidade ambiental, uma vez que Conselho teria ficado de mãos atadas para intervir junto ao problema, ora administrado pelo ICMBio. Apesar de quase irreversível a situação, uma proposta paliativa deve ser votada pelo COMDEMA na próxima Quarta-Feira 30, bem como o caso poderá ser encaminhado a SEMACE e CPMA cujo tem intensificado fiscalização no município.

Post. Francisco Freire (Portal Jovem)

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