Levantamento divulgado nesta segunda-feira (17) no jornal Valor Econômico revela que 5.856 milhões de famílias em todo o país deixaram de receber os benefícios do programa Bolsa Família, desde a sua criação no final de 2003.
Desse total, 40% dos ex-beneficiários, ou 2,227 milhões de lares, fazem parte de núcleos familiares que aumentaram sua renda per capita e não se enquadram mais na atual faixa de pagamento do benefício - renda mensal em grupos de até R$ 70 por pessoa ou rendimento individual mensal de R$ 70 a R$ 140.
Esse universo é composto principalmente por pessoas que foram beneficiadas pela atual política de valorização do salário mínimo, destaca o Valor Econômico. Elas conseguiram emprego formal, montaram negócios próprios ou foram alcançadas pela aposentadoria rural ou Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, que paga um salário mínimo para ex-trabalhadores rurais, idosos e deficientes.
Outras dezenas de razões justificam o cancelamento da transferência no período, como por exemplo o não cumprimento de condicionalidades na área de educação e saúde (117 mil famílias), revisão cadastral não concluída (613,1 mil famílias) e até mesmo decisão judicial (20 mil famílias).
Do Portal Ceará Agora (Luciano Augusto)
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