A Agenda Estratégica para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) foi lançada nas 10h nesta quarta-feira (10/12), no Plenário 13 de Maio, durante o segundo expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa. A apresentação foi feita pelo deputado Lula Morais (PCdoB), presidente do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da AL, atendendo a requerimento do presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque (Pros).
Conforme Lula Morais, “o trabalho fecha uma trilogia de três documentos, produtos do esforço coletivo de representantes de instituições públicas e privadas envolvidos direta ou indiretamente no processo, coordenado pelo colegiado, voltado para contribuir com o desenvolvimento do CIPP”.
O Pacto pelo Pecém surgiu de uma articulação entre o Poder Legislativo, Poder Executivo e a sociedade para a reflexão de caminhos, a fim de que o complexo cumpra o seu papel de indutor do desenvolvimento do Estado, potencializando os efeitos benéficos esperados e minimizando ou superando as ameaças aos seus objetivos.
Em maio de 2012, antecipado pela elaboração de um documento intitulado “Pacto pelo Pecém – Iniciando o diálogo”, foram realizadas reuniões setoriais agrupando instituições por natureza semelhante. Os nove núcleos institucionais constituídos tiveram como tarefa refletir sobre o conjunto de questões voltadas para a visão institucional de cada uma delas sobre o CIPP.
Já em março de 2013, 144 representações de 67 instituições se reuniram no I Encontro Estadual do Pecém para discutir e aprovar o documento e identificar os grandes desafios que a sociedade cearense deverá enfrentar para o fortalecimento do CIPP. Este trabalho resultou na construção do documento “Cenário Atual do Complexo Industrial e Portuário do Pecém”.
A publicação foi apresentada formalmente à sociedade em maio de 2014. Em setembro do mesmo ano, realizou-se o II Encontro Estadual do Pecém, com o objetivo de identificar ações e programas para superar os desafios identificados.
Estavam colocados os sete desafios a serem enfrentados, identificando a necessidade de ações nas áreas de uma gestão ambiental integrada e participativa; políticas sociais voltadas para a população da área; implantação e complementação de uma infraestrutura básica; políticas de atração, fixação e fortalecimento de cadeias produtivas; ajuste do descompasso entre oferta e demanda de mão de obra, bens e serviços; integração do planejamento dos municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia; e o aperfeiçoamento do sistema de gestão com capacidade para desenvolver uma gestão compartilhada.
Da Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
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