O porto seco de Sobral servirá para as rosas da Ibiapaba; o granito de Alcântaras, Meruoca e Santa Quitéria; para as frutas do Alto e Baixo Acaraú, entre outros.
Sobral. Para desaguar a produção da Zona Norte, da Serra Grande, Baixo e Alto Acaraú, Sobral vai ganhar um porto seco. "Trata-se de um equipamento estratégico para o desenvolvimento regional do Estado", comemora o prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda. Ele adianta que "estamos em fase de negociação com os proprietários das áreas, que serão desapropriadas para, em parceria com o governo estadual, implantar este equipamento".
Beneficiados
O prefeito destaca que o porto seco de Sobral servirá para as rosas da Ibiapaba; o granito de Alcântaras, Meruoca e Santa Quitéria; para as frutas do Alto e Baixo Acaraú; as bananas do alto da Serra de Uruburetama; e a produção de cimento da Votorantim; e para os calçados da Grendene, "até porque parte desse novo ciclo industrial de Sobral, também exporta, inclusive para países da África".
Segundo o prefeito sobralense, o porto seco é um equipamento estratégico, "que ajudará muito a cumprir a meta prioritária da geração de emprego e renda e ampliação da riqueza da região", aponta.
O modelo de gestão do equipamento ainda está sendo pensado. "O governador Cid Gomes deverá decidir qual a melhor alternativa. O importante é que a decisão da implantação está tomada e nós brevemente poderemos contar aqui com o equipamento que tem importância para o desenvolvimento da Região", destaca o prefeito.
Ciclos
Veveu Arruda diz que a geração de emprego e renda é meta prioritária. "Eu desejo ampliar a base econômica do nosso município, sobretudo gerar renda e emprego para as pessoas mais empobrecidas".
Uma das áreas de atuação é o fortalecimento da agricultura familiar, a outra apoiar a cadeia de pequenos e médios empreendimentos. E a terceira, buscar novos negócios de maior envergadura, como o a instalação de Polo Metal-mecânico. O prefeito aposta agora na implantação de um novo ciclo industrial com base na metal-mecânica. "Temos já compromissos com algumas indústrias. Inclusive já adiantados com a Rodo Mundi, que é implementos rodoviários; e a MaxBus, que é a primeira montadora de ônibus, no Nordeste. Além delas estaremos contando com uma fábrica automotiva, que estamos ainda em negociações.
Lauriberto Braga (Diário do Nordeste)
Repórter
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