terça-feira, 9 de março de 2010

J. QUINTINO, POETA E ESCRITOR ALCANTARENSE DE VOLTA A SUA TERRA NATAL


José Quintino da Silva, ou simplesmente nome artístico J. Quintino

Ainda com o trabalho pouco conhecido em sua terra natal, J. Quintino está de volta a terra que o inspirou parte de sua obra, rever amigos e parentes e na oportunidade divulgar suas obras, além de adquirir parcerias ou até mesmo intercâmbio cultural.

Anos atrás J. Quintino foi reconhecido e apresentado como o destaque da semana no site da Secretaria de Estado de Transportes do Governo do Distrito Federal (GDF). Leia mais aqui

Hoje, depois de viúvo e casado pela segunda vez, Quintino se convenceu que tinha de tirar suas obras da gaveta e assumir o seu potencial artístico. Entre as obras, "Margarida e Aloísio, Esforço, Coragem e Vitória" e "O Velho Cassimiro", além de muitas outras, entre elas romances, contos e poesias. A linguagem, sem deixar de usar as palavras do cotidiano cearense e nordestino e principalmente o vivido em Alcântaras.

Uma bom exemplo de seu trabalho está registrado na obra "Enaltecendo as Belezas da Minha Terra, a Serra da Meruoca"

Meruóca das palmeiras
Do óleo do babaçu
Terra de muitas mangueiras
Cana de açucar e caju
Nenhuma terra é tão linda
Tão alegre como tu....

O texto é uma simplesmente uma viagem por todas as maravilhas da serra da Meruoca, enaltecendo não só as cidades de Alcântaras e Meruoca, mas todas as regiões desses dois municípios. A fauna e a flora, o povo da serra e a geografia em que vivem, e não também não esquecendo dos arredores do pequeno maciço rochoso:

A serra da Meruóca
É uma jóia em beleza
Sua base tem uma fonte
De inesgotável riqueza
Cerâmica, cimento e cal
Presente da natureza.

Ao sul se encontra Sobral
Ao norte Massapê
Oeste Coreaú
Quer um turismo fazer?
Confira, conheça "nóis"
Pois não vai se arrepender...

Por hora apresentamos apenas trechos, e como nasceu no sítio Santana, aí outro trecho, desta vez enaltecendo o seu berço; e o que dizer da terra mãe,Ventura?

Em Alcântaras tem festejos
No santuário da gruta
Tem um altar construído
Fincado na pedra bruta
Onde os devotos agradecem
Os resultados da luta.

Muita água no açude
Na santana e na laginha
A boa pinga no pinga
O peixe frito, a farinha
Transformada em farofa
Nos domingos à tardinha.

O banho na bica d'água
No tanque ou na cachoeira
ou mesmo no olho d'água
Que brota lá da pedreira
Debaixo daquela sombra
Da galhada da mangueira.

A moçada se diverte
A juventude se assanha
Se for namorar, namora
Quem for se banhar, se banha
Só num lugar como aquele
A alegria é tamanha...

Pula...

Pra se chegar a Ventura
Ver sua beleza inteira
De todas as direções
Terá que subir ladeira
Se Alcântaras fosse uma casa
Ventura era a cumeeira

Autor: J. Quintino

Apesar de registradas, Quintino ainda não publicou oficialmente suas obras.

Mais informações, aqui mesmo no blog, ou edilson.alca@yahoo.com.br, que o encaminharemos.

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