Sobral. Uma audiência com a presença de representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Sindicato dos Servidores da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e representantes da UVA foi realizada, na manhã de ontem, na sede do MPT, neste Município. A reunião teve objetivo de tentar a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta para encontrar uma solução à contratação de professores e servidores nesta universidade, bem como a realização imediata de concurso público.
De acordo com os representantes sindicais, pelo menos 172 professores ocupam os cargos de colaboradores e substitutos. "As propostas apresentadas na audiência serão encaminhadas à UVA para que se encontre de imediato uma solução ao problema, o que deverá ser decidida já próxima semana", disse o representante do MPE, Irapuã da Silva Dionísio Júnior.
Para tentar acelerar uma decisão por parte do Governo do Estado, manifestantes das três universidades estaduais (Urca, UVA e Uece), estarão na segunda-feira, em frente à sede da Assembleia Legislativa. "Vamos cobrar mais empenho dos deputados estaduais nessa questão que é a falta de professores nas universidades do Estado", disse a presidente do Sindiuva, Maria Antônia Veiga Adrião. Ela denuncia que, pelo menos, 50% dos professores e servidores estariam trabalhando na UVA de forma irregular. "Existem alunos bolsistas que ocupam cargo de servidores, pagos pela UVA, o que é ilegal", questiona.
Manifestação
A falta de professores nos 24 cursos mantidos pela UVA tem sido denunciada pelo Sindiuva e pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), desde o ano passado, com manifestação pelas ruas da cidade, paralisação das atividades acadêmicas, e reuniões com secretários estaduais. "A contratação de professores colaboradores é abusiva. Trata-se de um profissional contratado por uma fundação ligada à UVA. Esse colaborador não entra oficialmente na universidade e a presença dele nas salas de aulas já foi contestada pelo Ministério Público Estadual", afirmou o vice-presidente do Sindiuva, Werber Moreno.
Reportagem do Diário do Nordeste
"Esse problema já se arrasta desde 2006, na época, teve até greve geral na universidade e o então Governador Lúcio Alcântara foi responsabilizado pelo problema, "prato cheio" para a oposição. Era ano de eleição, Cid Gomes venceu em 2006. Os alunos que deveriam concluir seus cursos em 2006, só conseguiram realizar a colação de grau em 2007 e muita gente foi prejudica.
De 2007-2006 para 2011, já deu tempo entrar e sair diversas turmas da UEVA, e o problema vergonhosamente simplismente continua."
Nenhum comentário:
Postar um comentário