domingo, 31 de março de 2013

HERICA ZEDNIK-PRB DE MERUOCA, EXPLICA AOS SEUS AMIGOS E CORRELIGIONÁRIOS OS MOTIVOS DE SUA NÃO CANDIDATURA A PREFEITA


A professora Herica Zednik-PRB, usou a rede social para explicar aos seus amigos e correligionários de Meruoca, os motivos da união entre oposição e situação na campanha para prefeito, quando os eleitores votarão dia 05 de maio.

Confira suas explicações!

 “Amigos, eleitores, companheiros de luta, sei da indignação de cada um, não pensem que estou feliz com tudo isso, o ideal seria que nesse momento pudesse convocá-los novamente para mais uma batalha. Mas infelizmente nem tudo é como a gente sonha ou deseja.

Vou explicar pra vcs um resumo da história, embora já tenha falado ontem na rádio caiçara e também na reunião que houve a noite lá no Mimi (churrascaria Alto da Serra). Ressalto também que darei outra entrevista terça-feira, às 8h, no programa do Ítalo Costa, na rádio Tupinambá.
Bom, tudo começou com uma reunião, segunda-feira, com o Governador Cid Gomes, onde ele apresentou uma proposta de candidatura única, acrescida da idéia de paz e união entre todos, afinal ele foi votado pela maioria expressiva da Meruoca e se via numa situação muito difícil de optar por apenas um dos grupos.
Reuniu primeiro comigo, depois reunião com o João Coutinho, mas essa já história estava sendo negociada com o João Coutinho e o Veveu, antecipadamente.
Questionei com ele, claro, pois o que eu queria mesmo era apoio dele para minha candidatura, mas ele me explicou que isso dificultaria a relação com o PT estadual. A proposta foi que escolhêssemos entre os três nomes que ele apresentou para cabeça de chapa (Aristides, Carlos José e Claudinho), Rubinho seria o vice, em troca o grupo ficaria com 4 secretarias (entre elas a educação). 
Claro, que eu não podia responder pelo grupo, então disse a ele apenas que levaria a proposta aos demais.
A mesma coisa fez o João, levou a proposta para o grupo dele.
Caso os 2 grupos concordassem, o Cid mandaria um avião no outro dia para fechar o acordo na sua presença.
Reuni meu grupo, o pessoal não aceitou. Mas tínhamos a certeza que o dele também não aceitaria, afinal, isso era uma idéia totalmente absurda inicialmente. Para nossa surpresa, eles aceitaram. 
E fiquei com a delicada missão de ter que dizer um não ao governador. Mas como? Me lançar candidata contra vontade do meu marido, sem dinheiro e sem o apoio do governador? Com o desgaste ainda muito forte da campanha anterior?
Quando me refiro à questão financeira, quero que compreendam que não se trata de dinheiro para compra de voto, mas para a estrutura de uma campanha que é realmente muito cara. Alguém já se perguntou quanto custa um comício? Um milheiro de santinhos? ... Uma ativista?
Pela manhã, voltamos a ligar para as pessoas do grupo, que após uma noite de reflexão, algumas começaram a ceder. 
Acabamos concordando. Mas deixando claro, que não subiríamos no palanque do João, que não estávamos passando para o lado dele, que queríamos autonomia nas secretarias e que não concordamos com práticas de corrupção.
Amigos, não sei se acertei, não estou satisfeita com o desfecho, mas, infelizmente não vi outra saída.
Em contrapartida, o governador, satisfeito com a compreensão, aprovou tudo que pedimos para o município, são mais de 20 milhões em obras.
Acredito que foi a escolha menos traumática, mas não posso garantir que dará certo. Só sei que estou dando um crédito ao Aristides, não ao João, e que farei tudo que for possível para que o acordo seja bem sucedido e que o município ganhe com isso. 
Peço que vocês façam o mesmo, deem uma oportunidade ao Aristides, afinal cada pessoa só pode pagar pelos próprios pecados, assim como eu muitas vezes ouvi pessoas falando que não votavam em mim por causa de fulano ou cicrano que estavam no meu palanque, o que eu considerava um erro, pois não posso pagar pelos pecados dos outros, apenas pelos meus, da mesma forma é o Aristides, ele não pode pagar pelos pecados de ninguém, apenas pelos dele.
Agora, para iniciarmos essa nova etapa será necessário esquecer os ranços do passado e entrar desarmado, com espírito de paz, mas com os olhos bem abertos. 
Ponderei todas as alternativas, se eu tivesse me candidatado novamente, seria grande a probabilidade de insucesso, pois todos sabemos que quem está com a máquina na mão sai com muita vantagem, sem falar da grande alienação, pois muitas vezes escutei pessoas, até mesmo esclarecidas, dizendo que votaria em quem ele mandasse. 
Não é que eu tenha medo de perder, pois para mim, ganhar é nunca desistir. Alguém poderia se perguntar, mas você não está desistindo? Eu digo que não, apenas adiando a luta.
Nesse momento, uma eleição me prejudicaria profissionalmente, por causa do doutorado que tenho que qualificar agora em abril. Tem também a questão das obras que foram aprovadas e que por causa de um orgulho, poderiam também não chegar ao município e deixar de resolver o problema de tanta gente em relação à água, moradia, estrada, escola... Não tenho vaidade na política, acho que é preciso ter também muita humildade para saber recuar na hora certa e, quem sabe, poder avançar lá na frente.
Não culpo o governador, pois o povo poderia ter resolvido essa questão na eleição passada e hoje já estaria com uma gestão em pleno vapor. Mas o povo preferiu votar numa pessoa inelegível.
Sei que causei decepção, mas espero que me compreendam. Estou aberta a outras perguntas e esclarecimentos”. Finalizou Herica.

Do Blog de Política Marcelo Marques

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