A Serra da Meruoca, parecia uma terra "sem dono", ou, de "muitos donos".
Se hoje a população não tem muito o que comemorar, vale lembrar que a cinquenta e cinco anos, no dia 10 de dezembro de 1957, Alcântaras passava por mais um marco importante de sua história.
Naquele dia 10 de dezembro, Alcântaras seguia totalmente o seu rumo e mudava definitivamente o mapa geográfico e político da Serra da Meruoca, onde era um lugar que, hora era Santana do Acaraú, depois era Sobral, depois era Massapê, de repente era Sobral de novo; assim era vida política da Serra da Meruoca.
Foi então, que Alcântaras já sendo distrito de Massapê desde a década de 30, ajudou o reerguer o extinto município de Meruoca, que na ocasião era distrito de Sobral, isso aconteceu em 1951. Naquele momento Alcântaras poderia ter sido sede de município, mas abdicou-se disso em respeito a Meruoca que era um lugar mais velho, que fora emancipado politicamente pela - Lei Nº 2.090 de 13/11/1885, antes disso, tinha sido instituído até o distrito de Paz da Meruoca pela - Lei Nº 998 de 31/08/1861, ou seja quando Meruoca foi emancipada pela primeira vez Alcântaras como um lugar, aquele que "Capistrano chagou" ainda nem existia.
Voltando a década de cinquenta, em 1954 Gregório da Cunha Freire foi eleito Prefeito de Meruoca, onde também o distrito de Alcântaras ficou com a maioria dos representantes na Câmara Municipal. Tanto prestígio político de seus filhos não poderia acontecer outra coisa.
Alcântaras foi emancipado no dia 10 de dezembro de 1957.
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