Na última quinta-feira (13) astrômos do Clube de Astronomia de Fortaleza (CASF) foram até a cidade de Paramoti, 104 km de Fortaleza, para acompanhar a Chuva de Meteoros Geminídeos.
Fenômeno
Durantepercurso em torno do Sol, a Terra atravessa diversas trilhas de destroços deixados por cometas, vagando em suas órbitas em torno do Sol também. Todas as vezes em que isso acontece, ocorre uma chuva de meteoros e a Terra varre esses pequenos destroços, destruídos com o atrito ao entrarem na atmosfera terrestre.
Alguns pedaços desses destroços de cometas sobrevivem e chegam à superfície, mas a grande maioria se queima, dando origem aos meteoros, conhecidos popularmente como estrelas cadentes.
Segundo o fisioterapeuta, fotógrafo e membro do CASF, João Paulo Melo, o registro foi "espetacular". "Um momento único e bonito. Nós fomos agraciados porque não tinha o brilho da Lua e foi possível observar quase todo o fenômeno", afirmou.
Ainda de acordo com João Paulo, o ápice da chuva de meteoros em geminídeos aconteceu entre meia-noite e 1hora sa manhã. "Pudemos observar nesse período grande número de meteoros. Cerca de 150 por hora", disse.
Nota da redação: O astrônomo amador Arnoldo Nunes, 40, também observou o evento. Ele explica que o nome geminídeos é porque o evento acontece constelação de gêmeos, que fica a nordeste da constelação conhecida como Três Marias. Arnoldo Nunes diz que o recomendado é observar o fenômeno longe da cidade. Preferencialmente em um lugar sem luzes. “A chuva de meteoros geminídeos está associada ao asteroide Phaethon, que passa a uns 17 milhões de quilômetros da Terra. Logo a Terra entra no rastro de destroços deixado pelo asteroide e a chuva efetivamente já começa, pode se esperar dezenas ou centenas de meteoros por hora”, afirmou.
Do G1 CE
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