Sem um bom inverno, o colapso hídrico poderá se instalar em Alcântaras, e o Açude Pinga segue com menos de 13% de sua capacidade total de armazenamento.
Devido o longo período de estiagem que já ultrapassa seis meses o açude Pinga que abastece o município de Alcântaras, apresenta uma queda negativa no volume de água armazenada, encontrando-se atualmente com menos de 13% de sua capacidade. As previsões meteorológicas apontam que o inverno poderá ocorrer com chuvas irregulares e somente a partir de março, o que pode ocasionar o não restabelecimento do reservatório
Considerando esta possibilidade o único reservatório de Alcântaras poderá não suprir o abastecimento de água da rede de distribuição local. Mesmo cogitando esta possibilidade a população e as autoridades competentes não demonstraram-se até o momento preocupados com um possível colapso hídrico na cidade, pois o desperdício, bem como utilização indevida de água em Alcântaras é constante.
Avaliando a atual situação do Açude Pinga, torna-se necessário urgentemente que seja implantado na cidade um programa temporário de racionamento, como forma de despertar a preocupação da comunidade e a defesa da barragem. A alternativa não evita o que o Açude possa “secar” mas controla os índices de desperdício registrados em Alcântaras.
Na cidade onde carros pipa já abastecem a comunidade rural, falta água para a implantação da operação pipa do Estado e o município tem recorrido a ajuda da cidade vizinha de Sobral na esperança de amenizar os efeitos da seca. A Cogerh que deveria ter realizado no ultimo dia 04 de janeiro um seminário de água subterrâneas em Alcântaras ainda remarcou uma nova data para o evento, mas já teria solicitado a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil a relação dos poços profundos existentes em território municipal
Post. Aderson Silva (Portal Jovem)