O Congresso Nacional realiza nesta quarta-feira (12/8), às 11h, sessão solene em homenagem à Marcha das Margaridas. A solenidade, a ser realizada no Plenário do Senado Federal, é uma iniciativa do deputado federal Odorico Monteiro (PT-CE) e da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e acontece durante o calendário de mobilizações da Marcha, que reunirá cerca de 70 mil mulheres, em Brasília, nos dias 11 e 12 de agosto.
De acordo com o deputado Odorico, a solenidade tem o objetivo de dar visibilidade à luta das mulheres do campo, da floresta e das águas. “Prestaremos nossa homenagem a essas mulheres guerreiras que ocuparão as ruas num momento importante da política nacional, em que a ofensiva conservadora no parlamento brasileiro coloca em risco conquistas históricas dos trabalhadores e trabalhadoras. É fundamental a mobilização da sociedade em defesa da democracia e de um projeto político de Brasil que vem transformando a vida do povo brasileiro e por isso está sob forte ameaça”, afirmou o deputado.
Para Odorico, o evento também será uma oportunidade dos parlamentares reafirmarem seu compromisso com as margaridas e sua pauta de reivindicações. “Essas mulheres são responsáveis pelos grandes avanços nas políticas públicas voltadas para o campo nos últimos anos. Por isso, merecem todo o nosso apoio em sua luta pela conquista da terra, da água, da soberania alimentar, de políticas de educação, saúde e trabalho, fundamentais para lhes garantir autonomia e condições de igualdade”, completou o parlamentar.
Na luta por direitos e cidadania plena - A Marcha das Margaridas é a maior manifestação pelos direitos das mulheres do mundo, e é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e por 11 outras entidades parceiras. Este ano, o lema da mobilização das mulheres é ““Margaridas seguem em Marcha por Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”.
O dia escolhido para a mobilização é sempre 12 de agosto, dia do assassinato de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande, na Paraíba. Margarida morreu em 1983, aos 50 anos, vítima de um tiro de espingarda no rosto, crime encomendado por um latifundiário que se viu ameaçado pela luta constante da trabalhadora.
Assessoria de Comunicação - Helly Ellery
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