Pesquisa mostrou ainda que índice de otimismo entre os cearenses é de 88% |
No Ceará, 54% dos entrevistados em pesquisa online disseram "viver ao máximo". Conceito une ideias de vida plena, alegre e saudável. Média nacional chega a 39%. Nordestinos ainda se mostraram corajosos e resilientes
“Viver ao máximo significa uma experiência e um sentimento de ‘confesso que vivi’”. A citação do psicólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP), Esdras Vasconcelos, ajuda a entender a principal razão pela qual 39% dos brasileiros dizem “viver ao máximo”. Na pesquisa, lançada ontem em São Paulo, o Ceará, supera a margem nacional: no Estado, 54% dos entrevistados afirmaram viver dessa forma. É o maior percentual do País.
Intitulado “O que é para o brasileiro ‘viver ao máximo’?”, o estudo foi proposto pela empresa global Abbott — especializada em produtos e tecnologias inovadoras em saúde — e realizado pelo setor de Pesquisa e Inteligência de Mercado da editora Abril. Foram entrevistadas, pela Internet, mais de cinco mil homens e mulheres com faixa etária entre 20 e acima de 60 anos.
O Nordeste, que corresponde a 17% dos entrevistados, teve resultados semelhantes aos do Norte. Nas duas regiões, as pessoas se mostraram “resilientes e corajosas”. E consideraram impedimentos para “viver ao máximo” questões como estruturas de moradia e transporte. Para Andréa Costa, diretora de Inteligência de Mercado da Abril, não fosse por problemas que o poder público deve resolver, “os cearenses viveriam muito bem”.
No País, também apareceram como barreiras para “viver ao máximo” questões como falta de dinheiro (60%), falta de tempo (43%), excesso de burocracia no dia a dia (34%), medo de desapontar as pessoas (26%) e falta de autoconfiança (26%). Apesar das dificuldades, 87% dos brasileiros se disseram otimistas sobre o futuro. No Ceará, o índice chegou a 88%.
Insatisfação feminina
A pesquisa ainda mostrou que, enquanto 54% dos homens com idade média de 41 anos afirmaram viver totalmente satisfeitos no âmbito familiar, afetivo e espiritual, 58% das mulheres de 34 anos estão descontentes, principalmente sobre falta de dinheiro e vida profissional.
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Desafiados a definir “vida ao máximo” em uma palavra, 13% dos entrevistados responderam "felicidade", 11% responderam "amor" e 6% disseram "liberdade" ou "saúde". Também, 60% disseram que o que os faz felizes é o convívio familiar, seguido das relações afetivas (57%).
Luana Severo (Enviada a São Paulo) Jornal O Povo Online
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