Trabalhadores e trabalhadoras da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) vão paralisar suas atividades por 72 horas, a partir desta quarta-feira (28/06). A mobilização dos empregados é uma resposta à falta de definição de valores e data de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2016.
A categoria também aprovou a adesão à Greve Geral do dia 30 de junho, convocada pela CUT, contra o governo golpista de Michel Temer. As deliberações foram tiradas no último dia 22 de junho, quando os trabalhadores da Chesf cruzaram os braços por 24 horas.
Os empregados da empresa Chesf/Eletrobras também se insurgem contra a inoperância da atual gestão do sistema Eletrobras que não responde às reivindicações da categoria e está tentando implementar o processo de reestruturação da empresa de forma arbitrária. O projeto de reestruturação prevê a adoção de medidas de redução de gastos como o corte de periculosidade, horas extras e de pessoal.
O movimento sindical de representação dos trabalhadores e trabalhadoras do sistema Eletrobras também vem denunciando ações de “terrorismo” contra a categoria para pressioná-la a ceder e a aceitar as mudanças, como ameaças de demissão e devolução do pessoal cedido de forma extemporânea e arbitrária. As recentes declarações do presidente da Eletrobras, Wilson Pinto Jr., chamando de "vagabundos" gerentes da Eletrobrás durante reunião com o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), também suscitaram críticas.
Assessoria de Imprensa | Sindeletro
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