O ano de 2010 foi marcado pela escassez de chuvas, mas, os principais açudes das bacias do Acaraú e do Coreaú garantem o abastecimento da zona Norte.
Este é o caso do Paulo Sarasate (Araras), em Varjota, com 891.000.00m3. Depois da sangria em 2009, hoje o reservatório apresenta quase 70% do seu volume total, o que corresponde a 606.622.100m3. O Ayres de Sousa, em Sobral, está com 61.929.500m3, o que representa cerca de 60%.
Segundo dados da Companhia de Recursos Hídricos do Estado (COGERH), é satisfatório o volume hídrico em quase todos os reservatórios das bacias do Acaraú e do Coreaú.
“No ano passado nós tivemos um inverno muito satisfatório. Todos os nossos açudes sangraram e tiveram suas sangrias por muitos meses, o que deu para renovar quase todo porte de água. Se olharmos de forma geral, podemos dizer que quase todos os açudes possuem cerca de 70% do volume hídrico. Isso garante, sim, água por todo o resto do ano, tanto para o consumo humano, como para os animais e para o uso de plantio, que é muito comum aqui em nossa região”, falou Vicente Lopes, gerente regional da Cogerh.
Na bacia do Acaraú, o Ayres de Souza, responsável pelo abastecimento de água para Sobral e vários distritos, está com 61.929.500m3, o que representa cerca de 60% de sua capacidade total. O Paulo Sarasate (Araras), em Varjota, o maior açude da zona Norte do Ceará, com capacidade de 891.000.000m3, está com quase 70% do seu volume total, ou seja, 606.622.100m3. O Edson Queiroz, em Santa Quitéria, apresenta 74,5%. O açude Forquilha, que passou vários anos sem sangrar, passou por uma revitalização com a sangria de 2009 e ainda possui cerca de 70% de sua capacidade total, o que significa dizer 35.061.600m3.
O mesmo ocorre na bacia do Coreaú. O Angicos, em Coreaú, um dos maiores e mais importantes reservatórios desta bacia, se encontra com 37.700.900m3 (67,3%). Os açudes Diamante, Gangorra, Itaúna, Trapiá III, Tucunduba e Várzea da Volta apresentam volumes hídricos acima de 60%, o que para Vicente Lopes reforça a garantia de água por todo o ano.
“Tanto na bacia do Acaraú como na bacia do Coreaú, a situação é de tranquilidade. Todos os reservatórios se encontram com bom volume hídrico e isso nos tranquiliza, apesar de termos tido um inverno totalmente irregular este ano, com poucas chuvas e em locais onde não deu para armazenar água nestes reservatórios”.
Para Vicente Lopes, preocupação existe apenas com alguns problemas de manutenção dos açudes, como é o caso do São Vicente, em Santana do Acaraú, que teve comporta danificada e perda considerável de sua água. “Este açude, com certeza, vai ser alvo de um acompanhamento mais cuidadoso junto aos usuários para que a gente possa, evidentemente, utilizá-lo de forma a não comprometê-lo diante de seus usos. Teremos que ver com muito cuidado este açude para garantir aos consumidores desta água que eles possam ser atendidos por todo o resto do ano, até a próxima quadra invernosa”.
Ele informou que o problema na comporta do açude já foi resolvido e teve o apoio da prefeitura de Santana do Acaraú e do Corpo de Bombeiros de Sobral, que auxiliou na reposição do dispositivo hidromecânico.
Revitalização
Quanto ao projeto de revitalização do açude de Forquilha, Vicente Lopes informou que o projeto está sendo desenvolvido e que tem alcançado bons resultados, com a participação do DNOCS, Cogerh, Prefeitura Municipal, Embrapa e diversas outras entidades. Boa parte da mata ciliar que havia sido destruída já está sendo recuperada. Outro projeto está sendo implantado pela Universidade Federal do Ceará.
“Este projeto vem ganhando fôlego cada vez mais. A Cogerh vem procurando atuar num papel de articulação, através de sua gerência de Sobral, em relação a diversas instituições que também estão dentro do conselho gestor de revitalização do açude. Neste momento está sendo implementado um projeto que será conduzido pelo Curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará, que vem se afinar com o macroprojeto que foi articulado por nós”, disse Vicente Lopes.
Fonte: Jornal Expresso do Norte
Foto: Edilson Angelo (Açude da Volta antes da estação chuvosa, Moraújo-Ce)
Este é o caso do Paulo Sarasate (Araras), em Varjota, com 891.000.00m3. Depois da sangria em 2009, hoje o reservatório apresenta quase 70% do seu volume total, o que corresponde a 606.622.100m3. O Ayres de Sousa, em Sobral, está com 61.929.500m3, o que representa cerca de 60%.
Segundo dados da Companhia de Recursos Hídricos do Estado (COGERH), é satisfatório o volume hídrico em quase todos os reservatórios das bacias do Acaraú e do Coreaú.
“No ano passado nós tivemos um inverno muito satisfatório. Todos os nossos açudes sangraram e tiveram suas sangrias por muitos meses, o que deu para renovar quase todo porte de água. Se olharmos de forma geral, podemos dizer que quase todos os açudes possuem cerca de 70% do volume hídrico. Isso garante, sim, água por todo o resto do ano, tanto para o consumo humano, como para os animais e para o uso de plantio, que é muito comum aqui em nossa região”, falou Vicente Lopes, gerente regional da Cogerh.
Na bacia do Acaraú, o Ayres de Souza, responsável pelo abastecimento de água para Sobral e vários distritos, está com 61.929.500m3, o que representa cerca de 60% de sua capacidade total. O Paulo Sarasate (Araras), em Varjota, o maior açude da zona Norte do Ceará, com capacidade de 891.000.000m3, está com quase 70% do seu volume total, ou seja, 606.622.100m3. O Edson Queiroz, em Santa Quitéria, apresenta 74,5%. O açude Forquilha, que passou vários anos sem sangrar, passou por uma revitalização com a sangria de 2009 e ainda possui cerca de 70% de sua capacidade total, o que significa dizer 35.061.600m3.
O mesmo ocorre na bacia do Coreaú. O Angicos, em Coreaú, um dos maiores e mais importantes reservatórios desta bacia, se encontra com 37.700.900m3 (67,3%). Os açudes Diamante, Gangorra, Itaúna, Trapiá III, Tucunduba e Várzea da Volta apresentam volumes hídricos acima de 60%, o que para Vicente Lopes reforça a garantia de água por todo o ano.
“Tanto na bacia do Acaraú como na bacia do Coreaú, a situação é de tranquilidade. Todos os reservatórios se encontram com bom volume hídrico e isso nos tranquiliza, apesar de termos tido um inverno totalmente irregular este ano, com poucas chuvas e em locais onde não deu para armazenar água nestes reservatórios”.
Para Vicente Lopes, preocupação existe apenas com alguns problemas de manutenção dos açudes, como é o caso do São Vicente, em Santana do Acaraú, que teve comporta danificada e perda considerável de sua água. “Este açude, com certeza, vai ser alvo de um acompanhamento mais cuidadoso junto aos usuários para que a gente possa, evidentemente, utilizá-lo de forma a não comprometê-lo diante de seus usos. Teremos que ver com muito cuidado este açude para garantir aos consumidores desta água que eles possam ser atendidos por todo o resto do ano, até a próxima quadra invernosa”.
Ele informou que o problema na comporta do açude já foi resolvido e teve o apoio da prefeitura de Santana do Acaraú e do Corpo de Bombeiros de Sobral, que auxiliou na reposição do dispositivo hidromecânico.
Revitalização
Quanto ao projeto de revitalização do açude de Forquilha, Vicente Lopes informou que o projeto está sendo desenvolvido e que tem alcançado bons resultados, com a participação do DNOCS, Cogerh, Prefeitura Municipal, Embrapa e diversas outras entidades. Boa parte da mata ciliar que havia sido destruída já está sendo recuperada. Outro projeto está sendo implantado pela Universidade Federal do Ceará.
“Este projeto vem ganhando fôlego cada vez mais. A Cogerh vem procurando atuar num papel de articulação, através de sua gerência de Sobral, em relação a diversas instituições que também estão dentro do conselho gestor de revitalização do açude. Neste momento está sendo implementado um projeto que será conduzido pelo Curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará, que vem se afinar com o macroprojeto que foi articulado por nós”, disse Vicente Lopes.
Fonte: Jornal Expresso do Norte
Foto: Edilson Angelo (Açude da Volta antes da estação chuvosa, Moraújo-Ce)
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