Categoria considerou proposta 'insuficiente' e mantém paralisações. Sindicato do Ceará recusou recomendação nacional de encerrar a greve.
Os bancários do Ceará decidiram em assembleia na noite desta quarta-feira (26) manter por tempo indeterminado a greve da categoria, iniciada em 18 de setembro. A categoria considerou a proposta da Fenaban "insuficiente". Atualmente, segundo o Sindicato dos Bancários do Ceará, a greve afeta 69% das agências de todo o estado.
A Fenaban elevou a 7,5% a proposta de reajuste dos salários dos trabalhadores, um aumento real de 2%. A proposta também prevê aumento de 8,5% no piso salarial e no valor dos auxílios-refeição e alimentação; e uma alta de 10% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A proposta anterior previa reajuste de 6% nos salários. Já os bancários reivindicavam reajuste de 10,25% nos salários (aumento real de 5%), uma participação nos resultados equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622, fim da rotatividade e das metas "abusivas", melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.
Os bancários reivindicam inicialmente reajuste salarial 5% acima da inflação, aumento do piso da categoria de R$ 1.400 para R$ 2.400. Os funcionários reivindicam também mais contratações, redução no número de demissões, eliminação da diferença salarial entre gêneros, e instalação de equipamentos de seguranças nas agências bancárias.
Do G1 CE
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