sábado, 6 de setembro de 2014

ADUTORAS SÓ GARANTEM ÁGUA ATÉ A QUADRA CHUVOSA DE 2015. PREVISÃO PARA ADUTORA DE ALCÂNTARAS É NO PRÓXIMO DIA 10

Adutora Crateús/Nova Russas
Nove adutoras estão sendo instaladas para atender 12 cidades com colapso hídrico nas sedes. No entanto, sete dos oito açudes que servirão de fonte para os municípios estão com volumes de água inferiores a 20%.

No Ceará, o volume de água nos reservatórios é de 27,7%. Com poucas chuvas, o número total vem decrescendo até chegar ao cenário atual: o Estado amarga os níveis mais baixos de armazenamento, com 107 açudes em situação crítica e capacidade abaixo de 30%. Até janeiro, 12 cidades aguardam a conclusão de nove adutoras emergenciais. Mesmo com a transferência das águas, a segurança para os municípios depende de boas chuvas no próximo ano, segundo informações da Companhia de Gestão e Recursos Hídricos (Cogerh).

São nove instalações em andamento com recurso total de R$ 149,2 milhões do Ministério da Integração. O objetivo é socorrer municípios em colapso hídrico nas sedes, recorrendo a recursos hídricos mais distantes. No entanto, sete dos oito reservatórios que servirão de fonte para as cidades atendidas já têm volumes inferiores a 20%. “Todos os estudos (das adutoras em obras) são de solução até a próxima quadra chuvosa. Precisamos, impreterivelmente, que haja chuvas (em 2015)”, explicita Marcos Paulo Pinheiro, assessor técnico da Presidência da Cogerh. E ressalta que, sem recargas, os municípios também podem ser socorridos com poços e carros-pipa.

O órgão estima que até 10 de setembro uma adutora para atender Alcântaras e Meruoca fique pronta. Para a primeira quinzena de outubro, as adutoras para Canindé/Caridade e Tauá também devem ser concluídas. Segundo o órgão, os três projetos estão em fase de finalização. Mas os trabalhos serão intensificados na adutora de Crateús/Nova Russas antes do prazo final, estipulado para dezembro. A ideia é que a tubulação para transferir a água do Araras (Varjota) já fique pronta entre setembro e outubro.

Crateús havia recebido, em agosto do ano passado, uma adutora do açude Carnaubal até a estação de tratamento do município. Mas o reservatório já está seco. Nem o socorro do Flor do Campo (Novo Oriente) foi capaz de abastecer o município em 2014. Segundo Pinheiro, os esforços são em empenhar de 15 a 20 equipes de operários, incluindo turnos aos domingos na obra que sai do Araras. “Vamos cobrar das empresas uma atenção maior e fazer um esforço para agilizar o fornecimento da tubulação, que vem de São Paulo e Minas Gerais... Contratar mais caminhões. A logística do material é uma das que mais dificultam o trabalho”, explica.  Veja mais informações no Jornal O Povo Online

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