sexta-feira, 18 de março de 2011

CEARENSES DE ALCÂNTARAS ESTÃO NA USINA DE JIRAU

A crise envolvendo o canteiro de obras da usina hidrelétrica de Jirau em Rondônia, com uma enorme onda de revolta e vandalismo, atinge diretamente algumas famílias de Alcântaras. Um grupo de alcantarenses estava trabalhando no local, e a situação deles ainda é indefinida.

A crise já virou notícia nos principais meios de comunicação do país.
 Do Jornal Nacional: Rede Globo

Segundo a construtora Camargo Corrêa, uma briga gerou o tumulto, que teve 300 envolvidos. Sessenta veículos foram depredados. Mais da metade dos alojamentos foi destruída. Houve saques a lojas e a um posto bancário.

Cerca de oito mil trabalhadores foram retirados o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, depois de atos de vandalismo.

Segundo a construtora Camargo Corrêa, uma briga entre motoristas de ônibus e funcionários gerou o tumulto, que teve 300 pessoas envolvidas. Sessenta veículos foram depredados. Mais da metade dos alojamentos foi destruída. Houve saques a lojas e a um posto bancário.

Na manhã desta quinta-feira (17), outros alojamentos foram incendiados, e centenas de trabalhadores interditaram a BR-364, a principal via de acesso ao estado. Eles reclamavam das condições de trabalho e dos salários. Tanto a construtora quanto o sindicato dos trabalhadores afirmam que ainda não tinham recebido nenhuma reivindicação trabalhista.

O governador Confúcio Moura pediu a ajuda da Força Nacional de Segurança para conter a confusão. A Camargo Corrêa contratou 300 ônibus para levar funcionários para Porto Velho e anunciou que vai se encarregar da hospedagem deles ou da viagem de retorno para casa. As obras na usina, onde trabalhavam 22 mil pessoas, estão paralisadas.

A Camargo Corrêa disponibilizou um serviço por telefone para dar informações a funcionários e parentes sobre a situação em Jirau. O número é 0800 940 0810.

Do Jornal O GLOBO

JIRAU (RO) - A situação no ginásio para o qual cerca de 20 mil trabalhadores da usina hidrelétrica de Jirau foram levados, após a rebelião de terça e quarta-feiras, é caótica. Centenas estão fora do ginásio, em colchões improvisados e banheiros imundos. A estrutura sanitária não deu conta.

Os trabalhadores não sabem para onde vão, principalmente os das empresas terceirizadas, que não recebem informações das companhias. No local, é comum ver grupos de trabalhadores com malas nas costas tentando ir para algum lugar.

A Força Nacional de Segurança chegou ontem à noite a Rondônia e foi direto para Jirau.

Imagem: Diário do Nordeste (AGÊNCIA GLOBO)

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