O relato é do jornalista Marcos Mesquita da NordesTV, na noite de ontem 10/07, em seu Facebook.
Cheguei há pouco da unidade mista de saúde. Estava acompanhando a dona Mazé e seu filho de 4 meses. A família veio do distrito do Bonfim. A criança chora de dor provocada por uma hérnia. Da unidade mista ela foi encaminhada para o hospital regional, que ainda não tem atendimento pediátrico. Do HRN, ela foi mandada de volta para a unidade mista. De lá, a mãe foi encaminhada para a Santa Casa, onde não tinha pediatra de plantão e, mais uma vez o atendimento foi negado a criança. Mandaram a mãe de volta para a unidade mista mais uma vez. E o bebê chorando. Sentindo dores. E a mãe, coitada... Indignada.
Finalmente, internaram a criança na unidade mista, aquele mesmo local onde falta dipirona. Ela ficará aguardando a chegada de uma pediatra, o que deve acontecer pela manhã. As auxiliares de enfermagem me relataram o medo de que a hérnia do bebê estrangule durante a madrugada, pois a unidade, segundo elas, não dispõe de estrutura para tratar o caso e, quem tem, no caso, a Santa Casa, não realizou o internamento da criança. Vamos rezar por essa família! Para que termine tudo bem. Mas não deixemos de cobrar uma atitude dos nossos representantes, porque de nada adianta hospitais sem médicos e medicamentos. São como corpos sem alma. Saúde tem que ser prioridade. Boa noite a todos!
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