Serão implantados os cursos de Segurança do Trabalho, Matemática e Agropecuária.
Os três novos cursos que serão ofertados pelo campus de Sobral do Instituto Federal do Ceará (IFCE) foram referendados em audiência pública realizada na última quarta-feira, 18 de março. Foram aprovados os cursos de Licenciatura em Matemática, técnico em Segurança do Trabalho e técnico em Agropecuária. A expectativa é de que comecem a funcionar a partir de 2016.
Segundo o diretor de ensino do campus de Sobral, Wilton Fraga, as próximas etapas serão finalizar os projetos político-pedagógicos dos cursos e aprová-los no Conselho Superior (Consup) do IFCE. "Após a aprovação, a gente vai implantar esses cursos progressivamente de acordo com a contratação de novos professores, a criação de novas salas", informa. O primeiro a ser ofertado será o de Segurança do Trabalho. Serão 35 vagas por semestre, no turno da tarde.
Os novos cursos são os que faltavam para consolidar a estrutura atual do campus, formada por eixos. "Nesse momento, a gente não está tendo expansão de infraestrutura. O que estamos fazendo é referendando cursos que já têm os seus eixos prontos. Já existem professores, laboratórios", explica o diretor-geral do campus, Eliano Pessoa.
A audiência pública contou com a presença do chefe do Departamento de Ensino Básico e Técnico da Pró-reitoria de Ensino (Proen), Ricardo Liarth Silva da Cruz. "Esse é um momento muito importante, um momento rico, onde o campus apresenta as propostas de curso, escuta das comunidades os anseios e, nessa discussão, chega-se a um resultado", explica Ricardo.
Um dos participantes da audiência foi o presidente da Cooperativa dos Irrigantes de Forquilha, Aldaberto Rodrigues Martins. Ele elogia os novos cursos. "É uma escolha que foi feita baseada na necessidade da população, dos segmentos produtivos. Eu, por exemplo, como trabalho no setor rural sei da carência muito grande que a gente tem de um curso como o técnico em Agropecuária. São cursos muito bem-vindos e de suma importância para nós da Região Norte do Estado", afirma.
Por Tiago Braga
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