Apesar de facilitar a vida de muitos, a obra ainda é alvo de críticas Foto Karison Mesquita |
O Veículo Leve sobre Trilhos de Sobral tem sido muito útil aos seus 1.800 usuários diários, mas ainda apresenta alguns problemas estruturais.
Desde que começou a circular pelas em Sobral, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tem sido o único transporte usado por Maria das Dores Sarmento para ir e vir todos os dias ao trabalho. Moradora do Bairro Cohab II, um dos mais populosos da cidade, a doméstica diz que tem economizado bastante, já que a passagem ainda não é cobrada. A velha bicicleta, muitas vezes usada para se deslocar pela cidade, também foi deixada de lado. "Eu moro bem perto da estação do meu bairro, que fica longe de onde eu trabalho. Com o VLT eu chego cedo e volto meio-dia, sem gastar nada. Quando eu tenho folga na semana, ainda vou visitar os parentes em outro bairro, o que não dava pra fazer com os três filhos, sem gastar", afirmou.
Após três anos de espera, o VLT entrou em fase de testes em outubro do ano passado. A chamada operação assistida, programada para ser realizada por cerca de seis meses, colocou, literalmente, o "trem nos trilhos", numa ação normativa a todo sistema de transporte sobre trilhos urbanos de passageiros, mas sem seguir um atendimento regular. O momento ainda é de ajustes e regulagens numa simulação de operação comercial mas sem o compromisso formal com horário e regularidade. Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, o transporte é o primeiro no País a ser instalado em uma cidade do Interior com circulação apenas urbana, o que o difere do instalado na região do Cariri, de circulação urbana mas com ligação entre as cidades de Juazeiro do Norte e Crato.
Com velocidade máxima operacional de 60km/h, o VLT corta parte da cidade levando todos os dias, para o trabalho, o auxiliar administrativo Josias da Silva Paixão, que assim como Maria das Dores, vê no novo transporte público a resposta para os gastos com passagens, mesmo que temporário. "Eu tive até uma certa resistência em andar de VLT, acho que por falta de informação, mas a curiosidade me fez experimentar, e gostei. Sei que em breve teremos que pagar, mesmo assim a cidade ganha com essa opção", disse.
A matéria completa está no Jornal Diário do Nordeste, leia mais clicando AQUI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário